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Arcos amplia acesso à cultura com oficinas gratuitas e circulação de artistas locais

  • Foto do escritor: turbuck
    turbuck
  • 20 de jun.
  • 2 min de leitura

A cidade de Arcos tem feito da cultura uma ponte para a inclusão e o desenvolvimento humano. Com a criação do projeto “Cultura em Movimento”, o município passou a oferecer oficinas artísticas gratuitas em diferentes bairros, promovendo acesso à arte e dando visibilidade aos talentos locais. O programa já alcançou centenas de pessoas, com ações que vão do teatro à capoeira, da música à pintura.

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As oficinas acontecem em escolas, centros comunitários, associações de bairro e praças públicas. As modalidades variam de acordo com o interesse da comunidade, e incluem teatro, dança, percussão, artes visuais, fotografia, escrita criativa, bordado e capoeira. Todas as atividades são gratuitas e ministradas por artistas locais contratados pela prefeitura, o que também aquece a economia da cultura.

No bairro Esplanada, a oficina de percussão tem reunido mais de 40 crianças e adolescentes. O projeto nasceu a partir da demanda dos moradores e já participou de eventos como a Semana da Juventude e a Feira Literária Municipal. “Eles aprendem ritmo, respeito e trabalho em grupo. A arte vira ferramenta de transformação”, explica o oficineiro Carlos Eduardo, percussionista com mais de 20 anos de trajetória.

O município também tem promovido a circulação de artistas locais por meio do edital “Cultura nos Bairros”, que seleciona propostas para apresentações gratuitas em comunidades da zona urbana e rural. Shows, contações de histórias, intervenções teatrais e exposições itinerantes têm levado a arte para onde ela raramente chegava. A proposta é descentralizar a produção cultural e criar novos públicos.

Segundo a secretária de Cultura, Amanda Moraes, o objetivo é democratizar o acesso. “Cultura não é luxo. É direito. Estamos construindo políticas que colocam a arte na vida das pessoas, de forma simples e potente”, afirma.

A prefeitura também lançou o cadastro municipal de artistas e coletivos culturais, que servirá como base para futuras políticas de fomento, contratação e formação. A ideia é mapear quem faz cultura em Arcos, reconhecer esse trabalho e potencializar as redes locais.

Com ações continuadas, escuta ativa da população e valorização dos saberes do território, Arcos mostra que a cultura pode (e deve) ser política pública de base — presente no bairro, na escola, no corpo e na voz de quem vive a cidade todos os dias.

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