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Belo Horizonte amplia rede de bibliotecas comunitárias com espaços interativos e inclusão digital

  • Foto do escritor: turbuck
    turbuck
  • 25 de jun.
  • 2 min de leitura

Belo Horizonte está ressignificando o papel das bibliotecas com a ampliação da sua rede de espaços comunitários de leitura, que agora incorporam tecnologia, interatividade e acessibilidade. A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, criou novas unidades de bibliotecas de bairro com acervo renovado, ambientes lúdicos e acesso gratuito à internet e a dispositivos digitais.

  

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Chamadas de Bibliotecas Vivas, essas unidades vão além do empréstimo de livros. Elas funcionam como centros de convivência cultural e inclusão digital, oferecendo atividades como clubes de leitura, rodas de conversa, oficinas de criação literária, cinema comunitário, aulas de informática e jogos educativos. Crianças, jovens, adultos e idosos encontram nesses espaços oportunidades para aprender, trocar experiências e se conectar com o mundo.

Nos últimos 12 meses, foram inauguradas seis novas bibliotecas comunitárias nos bairros Tirol, Ribeiro de Abreu, Santa Efigênia, Barreiro, Cabana do Pai Tomás e Zilah Spósito. Todas contam com espaços infantis temáticos, mobiliário adaptado e acervos com mais de 3 mil títulos, incluindo obras em braille e audiolivros.

Dona Elza, de 68 anos, moradora do Barreiro, conta que voltou a frequentar uma biblioteca após décadas. “Achei que era coisa de criança. Mas aqui tem curso de celular, roda de conversa e até aula de yoga. É o lugar mais animado do bairro!”

A inclusão digital é um dos pilares da proposta. Tablets e computadores com acesso à internet estão disponíveis para os usuários, que podem usá-los para estudar, buscar emprego, fazer cursos online ou desenvolver projetos pessoais. Estagiários de biblioteconomia e voluntários ajudam os frequentadores com dúvidas e orientações básicas.

A Prefeitura também criou um sistema de cartão único de usuário, que permite o empréstimo e devolução de livros em qualquer unidade da rede. Além disso, um aplicativo foi lançado para consulta de acervo, reserva de livros e acesso a conteúdos digitais, como e-books e podcasts literários.

As Bibliotecas Vivas também se tornaram polos de formação de mediadores de leitura e de produção cultural local. Jovens de comunidades vizinhas são convidados a participar da programação como oficineiros, monitores ou curadores de eventos, estimulando o protagonismo juvenil e a valorização dos talentos do território.

Com essa iniciativa, Belo Horizonte fortalece sua política de democratização do acesso à leitura e à cultura, mostrando que bibliotecas modernas são espaços de liberdade, acolhimento e transformação social.

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