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BH amplia ciclovias com foco na mobilidade sustentável

  • Foto do escritor: turbuck
    turbuck
  • 18 de jun.
  • 2 min de leitura

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, nesta semana, a expansão da malha cicloviária municipal com o objetivo de alcançar 50 km até o final do ano. A iniciativa faz parte do plano de mobilidade urbana que prioriza meios de transporte alternativos e sustentáveis, já em vigor em diversas regiões da cidade como parte do programa BH em Ciclo.


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Três corredores estão sendo contemplados pela obra: Avenida Amazonas – que liga a região central ao bairro Savassi –, Rua da Bahia – na região leste – e o entorno da Lagoa da Pampulha. Ao todo, são 20 km de ciclovias totalmente segregadas do tráfego de veículos. A previsão é que as obras sejam concluídas até dezembro, com recursos destinados pelo Ministério das Cidades, via contrapartida da BHTrans e do orçamento municipal.


Para garantir conforto e segurança dos usuários, os novos trechos contarão com infraestrutura robusta: sinalização vertical e horizontal, pontos de apoio com equipamentos para reparos de bike, hidratação, paisagismo e iluminação em LED. Além disso, um aplicativo será disponibilizado para monitoramento em tempo real da ocupação cicloviária, auxiliando na gestão e planejamento de futuras intervenções.


A iniciativa ganha força com o recente estudo da ONG iRAP, em que todas as 27 seções da ciclovia da Lagoa da Pampulha foram analisadas e classificadas com risco médio ou baixo após intervenções, eliminando as áreas consideradas de risco alto ou extremo irap.org. A meta é tornar BH referência em segurança cicloviária no Brasil, reduzindo o número de acidentes: atualmente, cerca de 556 ciclistas são hospitalizados por ano somente na capital energiaeambiente.org.br+4irap.org+4joinville.sc.gov.br+4.


Ativistas e comerciantes das áreas contempladas comemoram. Para o presidente da Aliança Bike BH, a medida representa mais do que mobilidade: “É requalificação urbana, com impacto na qualidade do ar, no estímulo ao comércio local e na gente ocupando melhor os espaços públicos”, afirma. Já o comércio da Avenida Amazonas já afirma notar aumento no fluxo de clientes desde o início das obras.


Moradores também aderiram: a estudante universitária Juliana Santana diz que “o trecho da Rua da Bahia será minha nova rota para a aula; vai significar economia no transporte, mais saúde e menor poluição.”


A BHTrans informa que o plano não para por aqui: existe previsão de ampliação para mais 30 km até 2027, contemplando periferias e conexão com estações de metrô e terminais de ônibus. O objetivo é integrar a bicicleta ao transporte público, por meio de bicicletários e suportes nos ônibus. Há ainda projetos de educação no trânsito para promover o convívio seguro entre ciclistas, motoristas e pedestres.


A ampliação da malha cicloviária representa um investimento não apenas em infraestrutura, mas em um estilo de vida mais sustentável, reforçando o compromisso da capital com mobilidade, saúde pública e meio ambiente. Resta agora acompanhar a evolução das obras e do uso pelos cidadãos, com olhos atentos à segurança e à sustentabilidade urbana.

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