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Diamantina inicia restauração de casarões históricos no Largo do Mercado

  • Foto do escritor: turbuck
    turbuck
  • 18 de jun.
  • 2 min de leitura

Diamantina, Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, deu início nesta semana a um importante projeto de restauração de três casarões históricos localizados no Largo do Mercado, um dos cartões-postais mais visitados da cidade. As obras visam preservar a arquitetura colonial característica do município e reforçar o papel do patrimônio cultural como pilar do turismo e da identidade local.


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Os imóveis, datados do século XIX, apresentavam sinais avançados de desgaste estrutural, como infiltrações, trincas nas fachadas e problemas na cobertura. Após estudos técnicos promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura, com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), foi elaborado um plano de restauração em parceria com a iniciativa privada. O investimento total ultrapassa R$ 1,2 milhão.


De acordo com a arquiteta responsável, Laura Andrade, a intervenção respeita integralmente os traços originais das construções: “Nosso objetivo é garantir a integridade estética e estrutural dos imóveis. Isso inclui a recuperação de reboco, substituição de telhas por peças artesanais e manutenção dos elementos de madeira e ferro fundido originais.”


Além da restauração física, o projeto prevê a transformação de parte do espaço em um centro cultural, com salas de exposições, loja de artesanato local e espaço para oficinas de arte e memória. Segundo a Prefeitura, o centro servirá de ponto de apoio para turistas e como vitrine para artistas e artesãos diamantineses.


Com previsão de conclusão para novembro deste ano, a obra já tem movimentado a economia local. Mais de 40 trabalhadores — entre pedreiros, restauradores, carpinteiros e estudantes de arquitetura — participam das atividades, com a expectativa de abrir também novas vagas para a fase de funcionamento do centro cultural.


Moradores e comerciantes do entorno comemoram a iniciativa. “Esses casarões estavam quase desabando. Agora, vemos esperança de revitalização para o bairro e mais movimento de visitantes”, afirma Maria da Glória, que mantém uma quitanda ao lado da obra.


A restauração dos casarões do Largo do Mercado é considerada apenas o primeiro passo de um programa mais amplo de recuperação do centro histórico, que inclui ainda a proposta de iluminação cênica para igrejas e a ampliação das rotas guiadas para turistas. Com isso, Diamantina se reafirma como um dos destinos mais autênticos e bem preservados do Brasil colonial.

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