Diamantina preserva patrimônio histórico com restauração de casarões e incentivo à memória cultural
- turbuck
- 22 de jun.
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Com suas ladeiras de pedra, arquitetura colonial e charme singular, Diamantina é um dos principais tesouros históricos de Minas Gerais. Nos últimos anos, a cidade tem redobrado seus esforços na preservação do patrimônio cultural, com restauração de casarões, igrejas e espaços públicos, além de programas educativos que envolvem a população na valorização da memória local.

A Prefeitura, em parceria com o IPHAN e o Governo de Minas, iniciou um ciclo de restaurações em imóveis tombados, como o Solar do Barão de Guaicuí, o antigo Mercado Velho e fachadas de residências nos bairros da Glória e do Amparo. Os trabalhos seguem critérios rigorosos de conservação, com uso de técnicas tradicionais e mão de obra especializada.
Além dos monumentos, as calçadas de pedra sabão, os becos e largos da cidade também estão recebendo cuidados, garantindo não apenas a estética histórica, mas também a acessibilidade e a segurança dos visitantes e moradores. Em 2024, mais de 15 imóveis foram restaurados com apoio técnico e subsídio parcial da prefeitura por meio do programa “Meu Casarão”.
A iniciativa prevê que proprietários de imóveis tombados possam receber apoio financeiro e técnico para realizar reformas dentro dos critérios de preservação do patrimônio. O programa tem ajudado a manter viva a paisagem urbana única de Diamantina.
As ações também se estendem à educação. Alunos da rede pública participam de visitas guiadas, oficinas sobre patrimônio e projetos como “Memória Viva”, em que idosos da cidade compartilham histórias e fotografias antigas com os estudantes. Essa troca intergeracional tem fortalecido o senso de pertencimento e orgulho dos jovens diamantineses.
A cidade também promove o Encontro de Saberes, evento anual que reúne artesãos, historiadores, mestres da cultura popular e arquitetos para discutir os desafios da preservação e celebrar a riqueza do patrimônio local.
Com cuidado técnico, participação da comunidade e amor à sua história, Diamantina prova que preservar o passado é uma forma de construir um futuro mais consciente, belo e enraizado na identidade mineira.





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