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Montes Claros amplia acesso à saúde mental com novos serviços comunitários

  • Foto do escritor: turbuck
    turbuck
  • 20 de jun.
  • 2 min de leitura

A cidade de Montes Claros tem ampliado de forma significativa o acesso à saúde mental, com a criação de novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), programas de acolhimento em comunidades e a valorização do cuidado humanizado. A iniciativa busca romper o estigma em torno do sofrimento psíquico e oferecer apoio integral às pessoas que enfrentam questões emocionais e transtornos mentais.

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Recentemente, foi inaugurado o CAPS AD III, especializado em atenção a pessoas com dependência química. A unidade funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, oferecendo acolhimento, oficinas terapêuticas, acompanhamento médico, psicológico e atividades em grupo. A proposta é garantir uma abordagem contínua e respeitosa, próxima das famílias e das realidades locais.

Além disso, a rede municipal de saúde conta com outros quatro CAPS, voltados a adultos, crianças e adolescentes, além de equipes de saúde da família capacitadas para realizar escuta qualificada e encaminhamentos. As ações incluem também o acompanhamento domiciliar de pacientes crônicos e rodas de conversa com grupos de apoio em unidades básicas de saúde.

A servidora pública Andréa Lima, que buscou ajuda para o filho adolescente diagnosticado com ansiedade, relata o impacto positivo do atendimento. “Fomos recebidos com cuidado, sem julgamento. Ele começou a fazer terapia e voltou a ter rotina. Foi um alívio para toda a família”, conta.

Um dos destaques das novas políticas é a integração com a educação e a assistência social. Escolas municipais passaram a contar com psicólogos que atuam de forma preventiva junto a professores, alunos e responsáveis. Já os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) oferecem suporte a pessoas em vulnerabilidade emocional ou com histórico de violência.

Outro avanço importante foi a implantação do “Plantão Psicológico” nos centros de saúde. O atendimento é feito sem necessidade de agendamento, permitindo que situações urgentes sejam acolhidas com agilidade. A iniciativa tem recebido elogios da população e dos profissionais da área.

Para a coordenadora da Rede de Saúde Mental do município, Ana Gabriela Soares, o caminho é tratar a saúde mental como prioridade permanente. “Não é luxo, não é frescura. É um direito que precisa estar na base da política pública, com investimento, profissionais valorizados e diálogo com a comunidade”, afirma.

Com estrutura, sensibilidade e articulação entre diferentes setores, Montes Claros avança no cuidado emocional da população — e reafirma que saúde mental é cuidado com a vida.


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