Pirapora investe em bibliotecas digitais acessíveis para estudantes da rede pública

Pirapora está modernizando o acesso à leitura com a implantação de bibliotecas digitais acessíveis nas escolas públicas municipais. A iniciativa visa ampliar o repertório literário dos alunos, democratizar o acesso ao conhecimento e integrar tecnologia ao cotidiano educacional, principalmente em comunidades onde o acesso a livros físicos ainda é limitado.

O projeto, batizado de “Leitura Conectada”, já está em funcionamento em 8 escolas da rede e será expandido para toda a zona urbana e rural até o final de 2025. Cada unidade escolar recebeu tablets, roteadores com internet dedicada, mobiliário digital e monitores com formação específica em mediação de leitura e inclusão digital.

A plataforma utilizada reúne mais de 15 mil títulos em português, entre literatura infantil, juvenil, clássicos da literatura brasileira, livros de apoio escolar, HQs e materiais de referência. Os estudantes podem acessar as obras por temas, gêneros ou autores, com opção de leitura em voz alta, tradução em Libras e recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual ou dislexia.

Carlos Henrique, aluno do 7º ano da Escola Municipal Maria Madalena, é um dos usuários mais assíduos. “Já li quatro livros este mês. Antes eu nem gostava muito de ler, mas com o tablet é mais fácil, tem desenho, áudio, e dá pra ler em casa também.”

Os professores também foram capacitados para utilizar os recursos da biblioteca digital em sala de aula, integrando as leituras ao conteúdo pedagógico e promovendo projetos interdisciplinares. As escolas começaram a realizar clubes do livro digitais, desafios de leitura e produções autorais com base nas obras escolhidas pelos alunos.

Além disso, a Secretaria Municipal de Educação criou um sistema de premiação simbólica para estimular o uso da plataforma, reconhecendo os estudantes mais engajados com certificados, medalhas e participação em eventos culturais organizados pelo município.

Com a “Leitura Conectada”, Pirapora não apenas fortalece a aprendizagem — promove inclusão, autonomia e protagonismo estudantil. A cidade mostra que investir em tecnologia é também investir na formação de leitores críticos e cidadãos preparados para os desafios do século XXI.