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Poços de Caldas decreta luto oficial após falecimento de professor e jornalista

  • Foto do escritor: turbuck
    turbuck
  • 18 de jun.
  • 2 min de leitura

A cidade de Poços de Caldas amanheceu de luto nesta terça-feira (18) após a confirmação do falecimento de duas figuras queridas e influentes na vida pública local: o jornalista José Carlos Polli e o professor Sérgio Manucci. Em respeito às trajetórias de ambos, a Prefeitura decretou luto oficial de três dias, com suspensão de eventos institucionais e culturais.


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José Carlos Polli, de 72 anos, foi um dos principais nomes do jornalismo do sul de Minas. Com passagens por jornais impressos, rádios e televisão, ele ficou conhecido pela cobertura ética e sensível dos acontecimentos da cidade, além de ter formado gerações de comunicadores. Já o professor Sérgio Manucci, de 68 anos, era referência no ensino de história e filosofia, tendo atuado em escolas públicas e privadas por mais de quatro décadas.


Os dois faleceram com poucas horas de diferença, vítimas de causas naturais. A coincidência dos óbitos comoveu a cidade, que prestou homenagens espontâneas pelas redes sociais e organizou uma cerimônia conjunta de despedida na Câmara Municipal. O espaço ficou lotado por familiares, ex-alunos, colegas de profissão e autoridades locais.

O prefeito Sérgio Azevedo destacou a importância das trajetórias dos homenageados. “Poços de Caldas perde dois de seus grandes nomes. José Carlos traduziu a cidade com palavras, enquanto Sérgio educou com sabedoria e firmeza. São perdas irreparáveis”, disse em nota oficial.


As bandeiras da cidade, do estado e do Brasil foram hasteadas a meio mastro nos prédios públicos. Escolas em que Sérgio Manucci lecionava realizaram momentos de silêncio e dedicaram atividades à sua memória. Em emissoras locais, colegas de José Carlos Polli dedicaram edições especiais em sua homenagem.


A população manifestou pesar em diversos pontos da cidade. Na Praça Pedro Sanches, velas foram acesas por estudantes e admiradores. “Eles não apenas exerciam suas profissões. Eles eram parte da identidade de Poços. É como se a cidade tivesse ficado mais silenciosa”, comentou a bibliotecária Luciana Rangel.


Ambos deixam legado valioso: José Carlos com seus textos e arquivos de memória coletiva; Sérgio com seus livros didáticos e histórias contadas nas salas de aula. A Prefeitura informou que estuda formas de eternizar os nomes dos dois em espaços públicos, como bibliotecas e salas de aula.


Em tempos de tanta polarização e ruído, a partida desses dois cidadãos exemplares representa um convite à reflexão: sobre o valor do conhecimento, da ética e da contribuição silenciosa e constante à vida em comunidade. Poços de Caldas, nesta semana, chora e agradece.

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