Sete Lagoas investe em reforma do Museu Histórico Municipal e valoriza patrimônio local

Sete Lagoas vive uma nova fase de valorização cultural com o início das obras de reforma do seu Museu Histórico Municipal, localizado no Centro da cidade. Destinado à preservação da memória coletiva, o museu passa por adequações estruturais, modernização de espaços expositivos e melhoria no acesso público. A expectativa é que a reabertura ocorra ainda em 2026, trazendo um ambiente revitalizado e mais atrativo.

O projeto de restauração contempla reparo no telhado, substituição de pisos deteriorados, pintura interna e externa, modernização elétrica e climatização, garantindo segurança e conforto para visitantes e acervo. Novos equipamentos multimídia serão instalados nos halls de entrada, como painéis interativos, totens informativos e vídeo projeções que contarão, de forma dinâmica, a história da cidade, desde a sua fundação até o desenvolvimento contemporâneo.

O investimento, estimado em R$ 2,8 milhões, é fruto de convênio entre a Prefeitura e o Governo de Minas Gerais, com recursos captados por meio de Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A gestão municipal destaca que essa parceria também envolveu apoio técnico do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG), que acompanha todas as etapas da obra.

Durante esta primeira fase, a equipe de restauro tem atuado na sala principal, onde ficam artefatos antigos e documentos do século XIX e início do XX. Segundo a diretora do museu, Ana Clara Oliveira, o objetivo é transformar o local em um espaço moderno, interativo e acolhedor. “Queremos atrair visitantes, escolas e turistas, mostrando que Sete Lagoas valoriza seu passado e investe no futuro”, afirmou.

O projeto também inclui melhorias nos fundos do museu, onde serão instalados um auditório compacto para palestras, um ateliê aberto ao público e espaço para exposições temporárias. Para acessibilidade, rampas, elevador interno e banheiros adaptados já estão em fase de construção.

A expectativa é que o museu, após reabertura, passe a atender com mais frequência demandas escolares, receber exposições itinerantes e comemorar eventos culturais, fortalecendo a cidade como referência regional em cultura.

Durante o período das obras, parte do acervo permaneceu seguro em mobiliário adequado. O calendário prevê retorno completo ao público até dezembro de 2026.