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Sete Lagoas lança programa de combate ao desperdício de alimentos e fortalece rede solidária entre escolas e instituições sociais

  • Foto do escritor: turbuck
    turbuck
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura

Sete Lagoas deu um passo importante na luta contra o desperdício de alimentos com a criação do programa "Reaproveita Sete", que conecta escolas da rede pública a instituições sociais para a doação de refeições excedentes e alimentos não utilizados no preparo diário. A iniciativa visa garantir que comida em bom estado não vá para o lixo enquanto tantas famílias enfrentam insegurança alimentar.

   

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Coordenado pelas secretarias de Educação, Assistência Social e Agricultura, o programa funciona com base em um protocolo de segurança alimentar e nutricional que assegura o armazenamento, transporte e redistribuição dos alimentos excedentes. As refeições prontas ou insumos ainda utilizáveis são entregues diariamente a entidades cadastradas, como abrigos, centros de recuperação, casas de apoio e comunidades vulneráveis.

 Além das escolas, o projeto já começou a receber adesão de hortas comunitárias, mercearias e produtores locais, ampliando a base de doações. As cozinhas escolares passaram por adequações e treinamento das merendeiras, que agora atuam também como agentes de combate ao desperdício, registrando o excedente e colaborando com a separação dos alimentos.

 O impacto é direto: centenas de refeições têm sido entregues toda semana a quem mais precisa. A dona de casa Edna Moraes, moradora do bairro Alvorada, conta que agora consegue receber marmitas três vezes por semana. “É uma ajuda enorme. Tem dias em que a gente não teria o que comer. Chega quentinha, com gosto de comida de mãe”, diz emocionada.

 O programa também desenvolve ações educativas nas escolas sobre consumo consciente, reaproveitamento de alimentos e compostagem, formando crianças mais críticas e engajadas com o tema. A meta da Prefeitura é transformar o "Reaproveita Sete" em política pública permanente e ampliar o número de escolas e entidades atendidas até o fim do ano.

 Sete Lagoas mostra que é possível enfrentar a fome com inteligência, solidariedade e articulação entre o poder público e a sociedade. Com essa iniciativa, a cidade alimenta corpos e também esperanças.

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